A demanda por uma cirurgia profilática, comum nos Estados Unidos, é cada vez mais frequente na França.

Ela pode ser totalmente irracional correspondendo à uma reação de pânico da paciente no momento do diagnóstico do câncer (retire tudo para mim e dos dois lados… ) e nesse caso não se deve de forma alguma aceitar pois todos os estudos mostraram que não havia nenhuma indicação médica para isso (nenhum benefício em termos de prognóstico), além das formas à risco genético.

Ela pode se discutir, idealmente em RCP, em situações bem particulares após a descoberta de um câncer do seio unilateral e a existência de « seios à risco » :

- com anomalias histológicas contralaterais conhecidas (hiperplasia atípicas , lesões in situ…)

-ou diante de uma vigilância radiológica muito difícil (seios com mastose, densos, microcalcificações… ), podendo causar um atraso de diagnóstico.

Ela pode ser perfeitamente justificada após a descoberta de uma anomalia genética. Nesse caso as pacientes terão a escolha entre uma vigilância radiológica bastante frequente ou uma cirurgia profilática. Quatro situações, que parecem similares mas com problemáticas bem diferentes, podem se apresentar :